Quem Somos

Somos uma comunidade religiosa de vida inteiramente, que professa os votos de pobreza, castidade, obediência e clausura. Pertencemos à Ordem de Santa Clara (OSC), conhecida como “Ordem dasClarissas”,  fundada em 1212 por nosso pais São Francisco e Santa Clara. Observamos a Regra de nossa Mãe Santa Clara e as Constituições das Pobres Clarissas Coletinas.

Nosso Mosteiro foi fundado na cidade de Marília em 1999 pelas Clarissas de Caicó, RN. Somos o único mosteiro feminino de clausura na diocese. Pertencemos carismaticamente à Custódia Franciscana do Sagrado Coração de Jesus, da qual recebemos o capelão do Mosteiro e a celebração frequente da Santa Missa.


Dia a dia

“Por nossa vida contemplativa, somos especialmente dedicadas à união com Deus e ao Seu culto público, que encontra sua mais plena expressão na Sagrada Liturgia. A oração e o trabalho estão ordenados de tal modo que ao mesmo tempo fluam do e contribuam para o Santo Sacrifício da Missa e a Liturgia das Horas ao redor dos que gira o horário”. (Constituições)

Acordamos às 5h da manhã, ao toque do sino. Dirigimo-nos, então, ao coro monástico onde, após as orações de oferecimento do dia, iniciamos o Ofício de Laudes. Um breve ensaio de canto e a oração do Angelus, antecedem a procissão que encaminha-se para o refeitório, onde tomamos o café da manhã. Após este, dedicamo-nos à trabalhos domésticos como varrer a casa, lavar a louça, etc…
Às 6h40 o Santíssimo Sacramento é solenemente exposto no e ali, diante d’Ele, fazemos a meditação da Sagrada Escritura e preparamos para o ápice do dia: a Santa Missa!
Após a ação de graças pela Santa Comunhão, o Santíssimo Sacramento é novamente exposto. Recitamos o santo terço e cantamos o Ofício de Tércia, pedindo a graça do Espírito Santo, não apenas para nosso dia, mas para todo o mundo. Com o início dos trabalhos manuais segue-se o revezamento na adoração diurna.
Cada irmã dedica-se a um trabalho: bordado de corporais, restauração de imagens, fabricação de velas, jardinagem, cozinha, lavanderia e costura. Tudo isso entrelaçado com a vida de oração, pois exorta-nos nossa Seráfica Mãe Clara: “não extingam o espírito da santa oração e devoção, ao qual as outras coisas temporais devem servir” (Reg. VII).
Às 11h45 deixamos o trabalho e nos digimos para o coro, em procissão, para um breve exame de consciência, a oração do Angelus e o Ofício de Sexta. Segue-se o almoço no refeitório e os serviços domésticos. Às 13h45 o sino dá início ao horário de descanso.
Às 14h45 voltamos ao coro para cantar o Ofício de Noa. Segue-se o revezamento de oração e trabalho até o Ofício de Vésperas que seguido por um tempo de leitura espiritual.
Às 17h30 tomamos uma refeição frugal e dedicamo-nos, novamente, aos trabalhos domésticos até às 18h45, horário em que começa a recreação, onde temos licença de conversar. O sino encerra este momento após uma hora, preparamos-nos para a oração de Completas e o início do Grande Silêncio. A depender do dia, estaremos durante toda a noite em vigília, revezando-nos à companhia de Jesus Sacramentado; em outros despertaremos à meia-noite para cantar as Matinas, costume que perdura desde a fundação de nossa Ordem. Ou simplesmente descansaremos nossos corpos durante toda a noite, para podermos louvá-lO, com nossas forças refeitas, ao raiar de um novo dia, para a maior honra e glória de Deus!