“Embora fosse poderoso e rico, escolheu, por amor a nós, tornar-se pequeno e pobre, nascer fora de sua casa, num estábulo, ser envolto em pobres paninhos, alimentado do leite virginal e deitado num presépio, entre um boi e um burro”. (São Boaventura)
No reinado de César Augusto, quando o silencioso repouso de uma paz universal serenava tempos até então perturbados, permitindo a este príncipe ordenar o recenseamento de todo universo, aconteceu, pelos cuidados da Divina Providência, que José, esposo da Virgem, conduziu sua jovem esposa de cepa real, que estava prestes a ser mãe, à cidade de Belém. E eis que, nove meses após a sua concepção, o rei pacífico, trazido à luz sem qualquer alteração de sua mãe, tal como tinha sido concebido sem que nenhuma parte fosse entregue à volúpia, saiu do seio virginal «como um esposo do seu leito» (Sl 19,6).
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